Como a água mineral não adiciona nitrato novo a cada troca, o aquarista lida apenas com o nitrato produzido no sistema, controlado pelas TPAs e plantas. Isso é uma vantagem sobre certas águas de torneira que já contêm nitrato inicial (ver Cap. 2). Em contrapartida, os minerais (Ca, Mg, etc.) da água mineral não são consumidos significativamente, então se sua água adiciona, por exemplo, +2 °dGH a cada troca, a dureza pode subir gradualmente se houver evaporação não compensada corretamente. Dica: sempre complete evaporação com água deionizada ou de osmose (RO/DI – Osmose Reversa/Desionização) ou, na falta, com água mineral bem leve, para não concentrar sais (Cap. 4 detalha esse efeito).
Destaques do Capítulo 1:
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Água mineral pode ser usada no aquário com sucesso, desde que sua composição atenda aos parâmetros desejados (GH, KH, pH) e não contenha níveis significativos de nutrientes indesejados. Rótulos de marcas leves como Minalba ou Crystal mostram baixo sódio e quase nada de nitrato, tornando-as adequadas para muitos aquários.
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Ler o rótulo é fundamental: identifique Ca, Mg (relacionados ao GH), HCO₃⁻ (relacionado ao KH), e evite águas com muito Na ou sulfato. Use conversões simples (mg/L → °dH) para prever como aquela água afetará a dureza do aquário. Expandir siglas ajuda: GH (Dureza Geral) e KH (Dureza de Carbonatos) são críticos para saúde aquática.
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Potável não significa perfeita para peixes. Parâmetros legais de água potável permitem até 5 mg/L de cloro e nitratos dezenas de ppm, o que pode prejudicar peixes e invertebrados. Sempre condicione/adeque qualquer água antes de introduzir no aquário.
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