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Água da torneira pode ser usada com segurança no aquário, desde que devidamente tratada. O tratamento mínimo envolve remover cloro e cloramina com condicionador específico – uma etapa obrigatória para proteger peixes e biofiltro.
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Conheça a química da sua torneira: parâmetros como pH, GH, KH e nitrato variam por região. Algumas redes fornecem água naturalmente macia e ácida, outras dura e alcalina. Ajuste a água bruta às necessidades do aquário – seja tamponando ou diluindo – para evitar estresse crônico na fauna/flora.
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Cloramina é o inimigo oculto: não se dissipa sozinha e libera amônia quando neutralizada. Sempre use produtos adequados; práticas antigas como “deixar água ao sol” não bastam se houver cloramina presente.
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Nutrientes indesejados, especialmente nitrato, podem entrar toda semana através da torneira, acumulando no aquário. Mesmo que dentro do limite potável (ex.: 5 mg/L), esses nitratos podem levar a níveis elevados no tanque ao longo do tempo se não houver consumidores (plantas) suficientes.
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Controle e prevenção: Adote um checklist antes de cada TPA com água da rede – condicionar, igualar temperatura, verificar pH – para garantir que a “vilã” água da torneira se torne uma aliada segura. Muitas vezes, a torneira é a opção mais prática e econômica, mas requer esse manejo consciente para não sabotar a estabilidade do aquário.
Água no Aquarismo: Mitos, Riscos e Boas Práticas
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Sobre este livro
Como escolher a melhor fonte de água, ler rótulos e controlar parâmetros para aquários estáveis
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Aquarismo Sereno
Explore o fascinante mundo da aquariofilia com dicas especializadas sobre peixes ornamentais, plantas aquáticas e montagem de aquários.
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